Cada vez mais se reconhece que o começo da vida tem impactos que se estendem por toda a existência e que a maior das revoluções de nosso tempo relaciona-se com a nossa capacidade de amar e sermos seres empáticos – moldada, em parte, por hormônios presentes no nascimento.
Ao mesmo tempo, cada vez mais a questão de ter ou não filhos vem se tornando facultativa. Enquanto até alguns anos atrás não dispúnhamos sequer de métodos contraceptivos seguros, vemos crescente as possibilidades de concepção assistida. Isso nos põe em perspectiva o livre arbítrio da parentalidade – e esse é o primeiro passo para a concepção consciente. Você deseja tornar-se mãe / pai? Por quê?
Dado esse passo, vale a pena investir em seu auto-conhecimento; buscar resgatar informações sobre o início de sua própria vida, investigando com seus pais as circunstâncias de sua concepção, gestação e nascimento. Esse caminho trará muita luz ao processo que virá para você quando for o momento. Para apoiar este processo existem muitas possibilidades: psicoterapia, terapias integrativas, Renascimento, Constelações Familiares, Theta-healing, entre outras ferramentas terapêuticas.
Você poderá também ir preparando seu corpo, fazendo escolhas saudáveis e nutrindo-se de alimentos naturais, livres de substâncias tóxicas e industrializadas; mantendo a prática equilibrada de atividade física e ampliando sua percepção corporal. Se você fazia uso de contraceptivos, poderá aguardar alguns ciclos naturais de sua regra, aprofundando a intimidade com o seu próprio corpo. Nessa fase também é importante realizar consultas e checkups médicos.
Além disso, é um momento especial para ampliar a conexão com seu parceiro(a), expressar seu amor, fazer planos e sonhar com a chegada do novo membro à família, abrindo espaços para o novo e para as transformações que virão.
Arte: Edward Foster – www.edwardfosterart.co.uk/art-work/spiritualvisionary/